Os últimos dias têm sido complicados...
Demasiados "encontros imediatos" pra meu gosto!
De todos eles houve um que, de tão estúpido, tinha mesmo que falar nele! Como gostava que certas pessoas me surpreendessem... Mas não surpreendem... São demasiado previsíveis e isso tira toda a graça que o momento poderia vir a ter...
Voltaren pra vocês, meus caros! Compreendo que seja uma dor de cabeça muito grande eu não me ter afundado, não ter engordado 20Kg nem ter cortado os pulsos com o desgosto... Não! Sou a mesma de sempre, mantenho a alegria que sempre tive e assim é pra continuar!
Eles voltaram... Ou será... Eles Voltaren?!
"Agarrem-m que eu parto-lhe a cara!". Ninguém a segurou, mas ela também não se mexeu... E eu, como sempre, não cedi a provocações, se me querem dizer alguma coisa, sejam Homens ou Mulheres com letra grande e falem directamente... Aí sim, podia ser que alguém partisse a cara a alguém!
Voltaren, meus caros... Voltaren!!!
segunda-feira, 30 de março de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
Cómo quisiera poder vivir sin ti
"Cómo quisiera poder vivir sin aire
Cómo quisiera poder vivir sin agua
Me encantaría quererte un poco menos.
Cómo quisiera poder vivir sin ti
Pero no puedo, siento que muero,me estoy ahogando sin tu amor.
Cómo quisiera poder vivir sin aire
Cómo quisiera calmar mi aflicción
Cómo quisiera poder vivir sin agua
Me encantaría robar tu corazón.
Cómo pudiera un pez nadar sin agua?
Cómo pudiera un ave volar sin alas?
Cómo pudiera la flor crecer sin tierra?
Cómo quisiera poder vivir sin ti.
Cómo quisiera lanzarte al olvido
Cómo quisiera guardarte en un cajón
Cómo quisiera borrarte de un soplido
Me encantaría matar esta canción."
Maná
(a verdade escondida numa simples canção... como gostava...)
Cómo quisiera poder vivir sin agua
Me encantaría quererte un poco menos.
Cómo quisiera poder vivir sin ti
Pero no puedo, siento que muero,me estoy ahogando sin tu amor.
Cómo quisiera poder vivir sin aire
Cómo quisiera calmar mi aflicción
Cómo quisiera poder vivir sin agua
Me encantaría robar tu corazón.
Cómo pudiera un pez nadar sin agua?
Cómo pudiera un ave volar sin alas?
Cómo pudiera la flor crecer sin tierra?
Cómo quisiera poder vivir sin ti.
Cómo quisiera lanzarte al olvido
Cómo quisiera guardarte en un cajón
Cómo quisiera borrarte de un soplido
Me encantaría matar esta canción."
Maná
(a verdade escondida numa simples canção... como gostava...)
quinta-feira, 26 de março de 2009
Artigo Visão
Li isto e não podia deixar de o publicar...
"Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um
pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo
Criancinhas
A criancinha quer Playstation. A gente dá.
A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa.
A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a da ementa e acaba tudo em
festim de chocolate.
A criancinha quer bife e batatas fritas. Hambúrgueres muitos. Pizzas, umas tantas. Coca-Colas, às litradas. A gente olha para o lado e ela incha.
A criancinha quer camisola adidas e ténis nike. A gente dá porque a criancinha tem tanto direito
como os colegas da escola e é perigoso ser diferente.
A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso lado no sofá e passa-lhe o comando.
A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua.
Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher.
Desperta.
É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária. E gasta
metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda, jantares e bares.
A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-la
porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada.
A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à frente na mota, no popó e numas férias à maneira.
A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência
meramente informal. A rebeldia é de trazer por casa. Responde torto aos papás, põe a avó em
sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são
«uma seca».
Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôr nos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo. A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal.
Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora. Os papás, arrepiados com a violência sobre as
criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola e espetam duas bofetadas bem dadas no professor «que não tem nada que se armar em paizinho, pois quem sabe do meu filho sou eu».
A criancinha cresce. Cresce e cresce. Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na
casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles. Provavelmente, não terá um emprego. «Mas ao menos não anda para aí a fazer porcarias».
Não é este um fiel retrato da realidade dos bairros sociais, das escolas em zonas problemáticas,
das famílias no fio da navalha?
Pois não, bem sei. Estou apenas a antecipar-me. Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao
hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo. E então teremos muitos
congressos e debates para nos entretermos."
Artigo publicado na revista VISÂO online
"Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um
pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo
Criancinhas
A criancinha quer Playstation. A gente dá.
A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa.
A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a da ementa e acaba tudo em
festim de chocolate.
A criancinha quer bife e batatas fritas. Hambúrgueres muitos. Pizzas, umas tantas. Coca-Colas, às litradas. A gente olha para o lado e ela incha.
A criancinha quer camisola adidas e ténis nike. A gente dá porque a criancinha tem tanto direito
como os colegas da escola e é perigoso ser diferente.
A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso lado no sofá e passa-lhe o comando.
A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua.
Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher.
Desperta.
É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária. E gasta
metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda, jantares e bares.
A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-la
porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada.
A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à frente na mota, no popó e numas férias à maneira.
A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência
meramente informal. A rebeldia é de trazer por casa. Responde torto aos papás, põe a avó em
sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são
«uma seca».
Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôr nos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo. A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal.
Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora. Os papás, arrepiados com a violência sobre as
criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola e espetam duas bofetadas bem dadas no professor «que não tem nada que se armar em paizinho, pois quem sabe do meu filho sou eu».
A criancinha cresce. Cresce e cresce. Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na
casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles. Provavelmente, não terá um emprego. «Mas ao menos não anda para aí a fazer porcarias».
Não é este um fiel retrato da realidade dos bairros sociais, das escolas em zonas problemáticas,
das famílias no fio da navalha?
Pois não, bem sei. Estou apenas a antecipar-me. Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao
hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo. E então teremos muitos
congressos e debates para nos entretermos."
Artigo publicado na revista VISÂO online
quinta-feira, 5 de março de 2009
Mau Tempo!
Começo a ficar chateada!!!
O meu telelé não parou de tocar a manhã inteira e tou a pensar seriamente ver-me livre dele!!! É que isto dos alertas de mau tempo, a mim, afectam-me profundamente! Há uma dúzia de engraçadinhos que fazem logo piada: "miúda, o melhor é não saires de casa hoje... Esperam-se rajadas de vento na ordem dos 100Km/h. Com esse peso, a essa velocidade, o mais certo é levantares voo, e não te queremos perder..."
Há gente muito mazinha...
O meu telelé não parou de tocar a manhã inteira e tou a pensar seriamente ver-me livre dele!!! É que isto dos alertas de mau tempo, a mim, afectam-me profundamente! Há uma dúzia de engraçadinhos que fazem logo piada: "miúda, o melhor é não saires de casa hoje... Esperam-se rajadas de vento na ordem dos 100Km/h. Com esse peso, a essa velocidade, o mais certo é levantares voo, e não te queremos perder..."
Há gente muito mazinha...
terça-feira, 3 de março de 2009
Grande Confusão
Há alturas na vida em que parece não haver opções... Nem uma única porta se abre, por muitas vezes que tentemos.
Outras há em que as alternativas são aos molhos, umas atrás das outras... E de repente já não são apenas portas, também janelas se abrem...
Palavra de honra que não sei o que é melhor! Se é cingirmo-nos ao que temos por não haver mais nada, se é ter que fazer opções (por vezes muito, muito difíceis!)
Outras há em que as alternativas são aos molhos, umas atrás das outras... E de repente já não são apenas portas, também janelas se abrem...
Palavra de honra que não sei o que é melhor! Se é cingirmo-nos ao que temos por não haver mais nada, se é ter que fazer opções (por vezes muito, muito difíceis!)
Subscrever:
Comentários (Atom)
